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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia: https://avplp2014.wordpress.com/2014

 

RENÃ LEITE CORREA PONTES

( Acre – Brasil )

Reside em Rio Branco/AC.

Renã Leite Pontes, acreano; funcionário público do estado do Acre desde 1986; Membro Vitalício da International Writers end Artists Association – IWA, Toledo, Ohio, USA; Membro Fundador e Efetivo da Academia dos Poetas Acreanos (Cadeira nº 06), Rio Branco – AC; Membro Efetivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores AVSPE, Balneário Camboriú – SC; Membro Honorário do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais – InBrasCI, Rio de Janeiro – RJ; Membro fundador da Casa de Portugal e Lusofonia no Acre; Membro Efetivo da Academia Acreana de Letras (Cadeira 33), Membro Efetivo da Academia Virtual dos Poetas de Língua Portuguesa, com registro na cidade do Rio de Janeiro – RJ, (Cadeira 26); Professor de Educação Física e Psicopedagogo; teórico da área de educação; escritor e poeta, palestrante na área de incentivo a leitura, didática da educação física e psicologia educacional.

 

ANTOLOGIA POÉTICA.  Sarau Brasil 2016. Concurso Nacional de Novos Poetas.  Organização e apresentação Isaac Almeida Ramos.   Cabedelo, Paraíba: VIVARA Editora Nacional, 2016.  (Série Novos
Poetas no. 19.   446 p.    ISBN 978-85-920158-2-1
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Índios isolados da Amazônia 3

I
Nas ocas ligadas
A túneis e passadiços que se comunicam
Com outras culturas e civilizações,
Confinam curumins de quinze anos e cinquenta quilos,
Em grupos de dez,
Por muitas luas.

II
Logo aparecem os velhos túneis,
— A encantar —
Com contos de trinta mil anos
Nos dramas de um longo êxodo;
Tragédias de amor fecundo;
Beleza de fazer mundo,
Plantar castanheiras e abrir estreitos;
História de conceber geoglifos gigantes.

III
As histórias são combinadas
Com cantigas e silêncio

E isolamento com mel,
Mais raízes e frutos amargos da várzea
(Os frutos que dão coceira)
E o SUMO tirado da planta trazida da margem de lá
Do rio que banha a virgem nascida do “morubixaba”.

IV
Na lua crescente da metamorfose,
Liberam, os agora, guerreiros gigantes,
Os bravos serventes — de cento e cinquenta quilos de
transformação,
De nove palmos mínimos de altura,
Para que sejam, então, protetores de todos.

V
Com órgãos imunes a sede e ao veneno,
“Ânimo de acero”,
Ossos duros de tucum.
Carnes de caucho
Na pele vermelha de urucum
Que a mata pratica esconder...
Têm olhos tão puros,
Que até que a lança de Tlatoc os detenha — hão de ver.

VI
Com força de formiga,
Sustentando, nos ombros, um âmago
Bem maior que o próprio peso,
No ritual de Watan (o da cobra enroscada),
Os por todos chamados de ursos gigante,
Jurarão pela mãe do guerreiro-jaguar,
Que jamais matarão sem contar três avisos,
E que, por caro que custe, entre dores e risos.

Estarão a serviço dos poucos restantes.

 

*

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Página publicada em janeiro de 2022

 

 

 


 

 

 
 
 
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